Poucas passarelas e transporte público precário agravam situação
Está impossível trafegar no trecho entre a Avenida Juaracy Magalhaes Júnior, bairro do Rio Vermelho, e a Avenida Tancredo Neves, no Caminho das Árvores, em Salvador. Em qualquer dia, em qualquer hora, é preciso um exercício de paciência para fazer um percurso que antes não passava de cinco, oito minutos. Hoje, quem se aventura a circular na via, perto do meio-dia ou a partir das 15h, leva em média 40 minutos.
A instalação de passarelas de pedestre no lugar das sinaleiras pode ser uma alternaliva para melhorar o trânsito na área. Na altura do Hiper Bompreço já passou a hora de se colocar uma passarela, entrentanto, isso não aconteceu, o que dificulta compreender por que a prefeitura da capital não pensou nisso. As estruturas reservadas a quem está a pé oferece mais segurança - desde que haja policiamento, claro - e possibilita mais fluidez no tráfego.
Os congestionamentos são mais intensos nos dias úteis, mas o problema ocorre também nos sábados, nos domingos e nos feriados em diversas áreas de Salvador. E a tendência é o agravamento, diante do número cada vez maior de veículos em circulação na cidade, com sistema viário ultrapassado. Sem metrô, com poucas linhas executivas e frota de ônibus precária, o sistema de transporte público força a quem dispõe de carro a utilizá-lo apesar da despesa decorrente do uso de combustível.
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