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terça-feira, 29 de junho de 2010

Bandido rouba bolsa da editora do Bahia Aqui e Ali

Ladrão levou documentos, celular, chaves da residência e objetos de uso pessoal


Desta vez sou a notícia: saí para almoçar num shopping e depois seguir ao trabalho quando um pivete arrancou do meu ombro bolsa contendo documentos (inclusive crachá funcional), aparelho celular, chaves das casas onde moro e de uma irmã, além de alguns objetos de uso pessoal. Eram 11h45 de segunda-feira (28). O rapaz negro, aparentando ter menos de 18 anos, passou por mim, deu meia volta e me transformou em nova vítima dos ladrões em Salvador.

Nesta terça-feira (29), dia seguinte à agressão (principalmente emocional), sinto-me de mãos atadas. Já registrei queixa na Delegacia Virtual, que faz parte da estrutura da Secretaria de Segurança  Pública da Bahia, e recebi por e-mail o protocolo da ocorrência. Falta apenas a certidão. Mas não tenho acesso à minha casa. Preciso contratar um chaveiro para abrir e trocar o segredo da fechadura. Como, se o cartão bancário foi roubado e não posso movimentar a conta corrente?
Cancelei todos os cartões, comuniquei o fato à operadora do meu celular. Por enquanto também não posso comprar outro aparelho. Tá, de posse da Certidão da SSP, poderia tentar fazer saque no banco! Porém hoje tenho ainda mais medo de carregar dinheiro na bolsa. Só me resta aguardar os procedimentos burocráticos para reorganizar minha vida e curar a ferida do trauma pela violência sofrida.

O local da ocorrência é a Avenida Juracy Magalhães Júnior, Rio Vermelho, imediações do Centro Médico Salvador. Tinham pessoas nas proximidades que foram solidárias, incluindo dois motociclistas que correram atrás do bandido, sem sucesso. O pivete saltou o muro que contorna uma área de mato contígua ao Hospital Aliança, de onde é possível ter acesso fácil à ladeira do bairro de Santa Cruz. 

A altura do muro é de mais ou menos 1,5 metro e não tem cerca elétrica. Isso facilita a fuga de ladrões que fazem suas vítimas nesse trecho da Juracy Magalhães. Cabem, portanto, aos proprietários do terreno adotar alguma providência para evitar que fatos como esse, do qual fui vítima, se repitam.

Para concluir mais um desabafo:  em espécie carregava na bolsa somente R$ 12,00. Concretamene só isso e o celular podem ser úteis ao ladrãozinho. Então por que não pediu ao invés de roubar??? Meus documentos pessoais em nada vão servir ao pivete. Então, por trás desse gesto, o que existe é muita maldade e agressão de quem merece ir para a cadeia e pagar pelo crime praticado. Seja menor de idade ou não.

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