Política nacional sobre tratamento de resíduos sólidos reativa debate
Acabar com os enormes depósitos de lixo que existem no país, os chamados lixões, e promover o tratamento dos resíduos sólidos de forma adequada é o grande desafio do país e uma das prioridades da agenda ambiental. A destinação dos resíduos sólidos voltou ao debate nacional com a aprovação, em agosto último, da Política Nacional sobre Tratamento de Resíduos Sólidos, que estava em tramitação há 19 anos no Congresso Nacional.
O diretor do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente, Geraldo Abreu, deu destaque à importância da conscientização de gestores e da sociedade sobre o tema em palestra, na semana passada, no 1º Fórum sobre Resíduos Sólidos da Universidade de Brasília (UnB), na Faculdade de Educação. O encontro marcou o início da implantação do sistema de coleta seletiva da instituição, que criou o Programa Recicla UnB.
O diretor do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente, Geraldo Abreu, deu destaque à importância da conscientização de gestores e da sociedade sobre o tema em palestra, na semana passada, no 1º Fórum sobre Resíduos Sólidos da Universidade de Brasília (UnB), na Faculdade de Educação. O encontro marcou o início da implantação do sistema de coleta seletiva da instituição, que criou o Programa Recicla UnB.
"O Brasil deve fazer a sua parte no sentido de garantir melhor qualidade de vida para as gerações futuras e dar a sua contribuição para a sobrevivência do planeta", disse Abreu. Ele recomenda, para que haja bons resultados numa política que trata da destinação do lixo, o compartilhamento de ações entre os gestores e a sociedade. Segundo o diretor do departamento, o governo federal vem abrindo linhas de financiamento e incentivando os estados e municípios a trabalharem de forma integrada na área da reciclagem de resíduos.
Grau de toxidade
De acordo com ele, na construção civil, 80% das sobras podem ser recicladas, evitando que os aterros fiquem sobrecarregados recebendo apenas os rejeitos, ou seja, o que realmente for considerado inutilizável. O diretor citou a área de resíduos biológicos como uma das mais preocupantes, porque envolve necessidade de tratamento mais delicado por causa do grau de toxicidade. "São resíduos perigosos, que podem contaminar lençóis freáticos e cursos d'água".
Abreu enfatizou que, na política de resíduos sólidos, o objetivo não é “conter o consumo por parte da população, mas educar para consumir sem poluir o meio ambiente". Segundo ele, o país passou "dezenas de anos tratando mal o meio ambiente”. O cenário mudou, na sua opinião, com a aprovação da legislação sobre a gestão de resíduos, em 2005, da lei de saneamento, em 2007, e agora, a lei que fixa regras para tratamento dos resíduos sólidos.
Fonte da matéria e imagem: Agência Brasil
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