A tragédia que abalou o pequeno Haiti na terça (12) comove o Brasil. E não podia ser diferente. Entre os mais de 100 mil pessoas mortas no terremoto de 7 graus de magnitude estavam brasileiros em missão de paz do Exército no país. Na lista aparece também a médica pediatra e sanitarista Zilda Arns, guerreira na luta contra a desnutrição e mortalidade infantil, com receitas simples: multimistura e soro caseiro.
Ela criou a pastoral da Criança e a da Pessoa Idosa, num gesto de atenção às fases da vida em que as pessoas necessitam de mais amparo. Segundo a Agência Brasil, a Pastoral da Criança tem 260 mil voluntários, que atuam em suas próprias comunidades e acompanham as famílias. Dados da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) registram 1,8 milhão de crianças de até 6 anos beneficiadas pelas ações, além de 94 mil gestantes em 42 mil comunidades pobres distribuídas por mais de 4 mil municípios.
Zilda Arns era uma referência. Os gestos solidários em benefício da gente humilde brasileira ganharam reconhecimento internacional. Ela tinha o dom de servir. Tornou-se popular, mas não enveredou pela carreira política. Uma pena, pois os brasileiros merecem governantes e parlamentares que pensem mais no bem comum, hoje coisa rara no cenário atual. (Imagem: Pastoral da Criança)
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