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segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulheres se desdobram em tripla jornada

Os papéis de esposa, mãe e trabalhadora dependem de muita disposição.

O quê falar no 8 de março, Dia Internacional da Mulher? São muitas as possibilidades de abordagens. Porém um contexto merece destaque especial: a dupla jornada, ou melhor a tripla jornada, no seio familiar. Quais são essas três missões? Os de esposa, o de mãe, o de trabalhadora. E isso requer muita disposição e coragem.

Ao longo da história, a mulher assumiu o papel de cuidar do marido e dos filhos. No século 21 continua desempenhando as mesmas tarefas junto com outras não menos importantes: a de profissional e de co-responsável pelo sustento da casa, isto quando não são abandonadas pelos companheiros e precisam arcar com todas as despesas.

É melhor a separação ou o divórcio do que a vida doentia do casal. Tudo bem e disso ninguém duvida. O problema é que, na maioria das vezes, enquanto os homens partem para a construção de novas famílias, as mulheres precisam se desdobrar entre as atividades no mercado de trabalho, na organização da casa e no processo de educação dos filhos.

Nessas situações, os homens quase sempre têm papel secundário. No dia a dia não estão presentes acompanhando o crescimento das crianças. É verdade que os mais conscientes ajudam na manutenção e se esforçam para verem os filhos com frequência. Mas se eximem da maior tarefa, que é observar o comportamento de cada um, nas horas alegres ou nas difíceis, todo dia.

Por essas e outras, a mulher é mesmo a "rainha do lar". Não no sentido pejorativo. É especial porque precisa se virar em mil no cotidiano familiar e profissional. Rainhas maiores ainda são as mulheres das camadas menos favorecidas da sociedade. Em geral têm muitos filhos e ganham pouco. Sustentam a casa e, infelizmente, engrossam a lista das vítimas da violência doméstica. (Foto: Flickr)

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