O mensalinho de Brasília suscita reflexões sobre o papel dos políticos baianos, brasileiros, internacionais. Se a maioria pensasse de fato, na causa pública, provavelmente cenas como as ocorridas no Distrito Federal seriam mais escassas. Mas uma grande distância separa essa hipótese do que acontece na realidade.
Por trás do discurso dos palanques, o interesse dos postulantes a cargos eletivos - e dos que já ocupam espaço - é o acesso ou a manutenção do poder. E, por consequência, todas as benesses: excelentes salários, visibilidade, favorecimento de familiares e amigos, mordomias... Basta observar o comportamento de quem consegue ser eleito. Dificilmente abandona a carreira política, mesmo quando se trata de profissionais qualificados em suas atividades anteriores.
Talvez isso explique a onda de corrupção pelo mundo afora. Entre nós, brasileiros, repetidos exemplos revelam as negociatas entre grandes organizações empresariais e gestores públicos. Resultado: o dinheiro do contribuinte vai parar em mãos alheias, ao invés de servir à Nação. Só para lembrar, vale citar alguns encândalos envolvendo o governo de Fernando Collor, e denúncias contra Renan Calheiros, Sarney, Maluf, além do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, na violação do painel eletrônico do Senado, em 2001.
Há quatro anos, lá mesmo em Brasília, mas envolvendo senadores, deputados e o Governo Federal - que apregoa ser o Brasil "Um País de todos" - os holofotes se voltavam para o mensalão. Foram meses e meses de denúncias que deixavam a população estarrecida enquanto o presidente dizia nada saber.
Muito dinheiro rolou debaixo do tapete jogando no lixo o discurso contra a corrupção defendido pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Por que isso? Respondendo de uma forma bem simples: primeiro, para "comprar" políticos e gerar maioria nas duas principais casas legislativas; segundo, para se sustentar no poder de olho nas eleições futuras.
Na Brasília de hoje o que acontece no Governo do Distrito Federal lembra o mensalão. Como o volume de recursos é menor, recebeu o rótulo de mensalinho. Mas, na essência, tudo igual., ou seja, o jogo do poder pelo poder a qualquer custo. Ontem, o PT e muitas siglas. Agora, o DEM e tantas outras. E o eleitor tem responsabilidade nisso tudo? Claro, porque reelege candidatos de passado impuro. Muitos denunciados no mensalão renunciaram e voltaram à Câmara e ao Senado. Que tal pensar sobre isso? (Foto)
Por trás do discurso dos palanques, o interesse dos postulantes a cargos eletivos - e dos que já ocupam espaço - é o acesso ou a manutenção do poder. E, por consequência, todas as benesses: excelentes salários, visibilidade, favorecimento de familiares e amigos, mordomias... Basta observar o comportamento de quem consegue ser eleito. Dificilmente abandona a carreira política, mesmo quando se trata de profissionais qualificados em suas atividades anteriores.
Talvez isso explique a onda de corrupção pelo mundo afora. Entre nós, brasileiros, repetidos exemplos revelam as negociatas entre grandes organizações empresariais e gestores públicos. Resultado: o dinheiro do contribuinte vai parar em mãos alheias, ao invés de servir à Nação. Só para lembrar, vale citar alguns encândalos envolvendo o governo de Fernando Collor, e denúncias contra Renan Calheiros, Sarney, Maluf, além do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, na violação do painel eletrônico do Senado, em 2001.
Há quatro anos, lá mesmo em Brasília, mas envolvendo senadores, deputados e o Governo Federal - que apregoa ser o Brasil "Um País de todos" - os holofotes se voltavam para o mensalão. Foram meses e meses de denúncias que deixavam a população estarrecida enquanto o presidente dizia nada saber.
Muito dinheiro rolou debaixo do tapete jogando no lixo o discurso contra a corrupção defendido pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Por que isso? Respondendo de uma forma bem simples: primeiro, para "comprar" políticos e gerar maioria nas duas principais casas legislativas; segundo, para se sustentar no poder de olho nas eleições futuras.
Na Brasília de hoje o que acontece no Governo do Distrito Federal lembra o mensalão. Como o volume de recursos é menor, recebeu o rótulo de mensalinho. Mas, na essência, tudo igual., ou seja, o jogo do poder pelo poder a qualquer custo. Ontem, o PT e muitas siglas. Agora, o DEM e tantas outras. E o eleitor tem responsabilidade nisso tudo? Claro, porque reelege candidatos de passado impuro. Muitos denunciados no mensalão renunciaram e voltaram à Câmara e ao Senado. Que tal pensar sobre isso? (Foto)
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