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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Salvador emperra o trânsito toda hora, todo dia

Poucas passarelas e transporte público precário agravam situação

 
Está impossível trafegar no trecho entre a Avenida Juaracy Magalhaes Júnior, bairro do Rio Vermelho, e a Avenida Tancredo Neves, no Caminho das Árvores, em Salvador. Em qualquer dia, em qualquer hora, é preciso um exercício de paciência para fazer um percurso que antes não passava de cinco, oito minutos. Hoje, quem se aventura a circular na via, perto do meio-dia ou a partir das 15h, leva em média 40 minutos.

A instalação de passarelas de pedestre no lugar das sinaleiras pode ser uma alternaliva para melhorar o trânsito na área. Na altura do Hiper Bompreço já passou a hora de se colocar uma passarela, entrentanto, isso não aconteceu, o que dificulta compreender por que a prefeitura da capital não pensou nisso. As estruturas reservadas a quem está a pé oferece mais segurança - desde que haja policiamento, claro - e possibilita mais fluidez no tráfego.

Os congestionamentos são mais intensos nos dias úteis, mas o problema ocorre também nos sábados, nos domingos e nos feriados em diversas áreas de Salvador. E a tendência é o agravamento, diante do número cada vez maior de veículos em circulação na cidade, com sistema viário ultrapassado. Sem metrô, com poucas linhas executivas e frota de ônibus precária, o sistema de transporte público força a quem dispõe de carro a utilizá-lo apesar da despesa decorrente do uso de combustível.

domingo, 29 de abril de 2012

Obesidade é doença séria e precisa ser tratada

Saúde é o foco principal, mas ganho estético é compensador

Retrato atual: nova identidade visual após tratamento
Imagem anterior: alto IMC
Como a imagem que se reflete no espelho, não me dava conta do grande número de pessoas com sobrepeso ou obesas na família, no ambiente de trabalho, nos encontros sociais, no meio da rua. Fazia parte desse grupo que não tem a real dimensão do grande problema de saúde pública, que é a obesidade. Por isso, era difícil me perceber doente e enxergar isso no outro.

Com 24 quilos a menos do peso que carregava até oito meses atrás, hoje constato como tem gente sofrendo do excesso de peso e dos danos decorrentes - pressão alta, diabetes, gordura no fígado, dores na coluna, nos pés e joelhos, altas taxas de colesterol e de triglicerídeos, só para citar alguns. No meu caso, o Índice de Massa Corporal (IMC) faltava um ponto para configurar obesidade no grau 2.

Libertar-se da compulsão alimentar é um desafio tão grande quanto o movimento para se livrar do tabagismo, do alcoolismo e de outros vícios que geram dependência química. Pela experiência que tenho vivenciado, um passo essencial para buscar ajuda é compreender e internalizar que a obesidade, de fato, se trata de uma doença sem cura, mas possível de ser controlada.  Como tal, deve ser encarada e tratada. O foco principal é a saúde e o bem-estar. Mas o aspecto estético decorrente do processo de emagrecimento é muito importante e tem grande impacto no resgate da autoestima.

O efeito sanfona resultado das dietas feitas, sem condição de sustentar  o corpo mais leve, me acompanhou pela maior parte da vida. Me tornei "especialista" em receitas para diminuir peso, porém em pouco tempo a compulsão pelos alimentos retornava e, por consequência, o excesso de gordura por toda parte. Da cabeça aos pés. Tinha vontade de emagrecer, é verdade, mas sem grandes restrições, prinicipalmente de carbodraitos. Esperava um milagre, porém não existe mágica para emagrecer.

Em agosto de 2011, quando encontrei uma amiga obesa, que não via há muito tempo, pesando menos 15 quilos, minha relação com o excesso de peso mudou. Imaginei que ela tinha feito bariátrica. Mas não foi isso. Jogou parte do excesso de gordura corporal no lixo sem cirurgia ou remédios. Ela optou pelo método criado pelo médico e psicanalista argentino Máximo Ravena. No mesmo dia liguei para o centro médico que funciona em Salvador e comecei a me tratar.

Em fevereiro deste ano alcancei a meta de 57 quilos. Para quem sustentava 80 quilos em 1,51m, isso representa grande vitória. No período de transição que vivencio nos últimos dois meses, mais 2,5 quilos foram embora. Estou pesando 54,5 e desfruto do bem-estar que o corpo magro (e a cabeça magra) proporciona. Ah, de presente, cresci um centímetro!!!