Tráfego normalmente lento ficou ainda pior na manhã desta terça-feira na capital baiana
Misture chuva, algumas sinaleiras quebradas e paralisações 'relâmpago' de rodoviários, em Salvador, e observe no que resulta. Não pode ser outra coisa, senão o caos no trânsito normalmente já congestionado da cidade. No cruzamento da Garibaldi, nas avenidas Juracy Magalhães Neto, ACM, Bonocô, Paralela, entre tantos outros locais, os carros praticamente não saíam do lugar por volta das 8h, horário em que muita gente está indo para seus locais de trabalho.
Como se fosse um ritual obrigatório de todo ano, neste maio de 2011 os rodoviárias de novo retomaram as paradas repentinas dos coletivos e, mais uma vez, prejudicam quem mais precisa do transporte público, os trabalhadores que não dispõem de carro próprio. Na manhã desta terça-feira (3), o movimento reivindicatório impediu a saída de ônibus intermunicipais do Terminal Rodoviário da capital e de coletivos urbanos de algumas garagens. Agravaram a situação os defeitos nos semáforos. Com a falha no sistema, o tráfego deu um nó em vários pontos da capital.
Fora a chuva, fenômeno natural, os dois outros problemas que pararam o trânsito nesta terça poderiam ser evitados. Se a manutenção preventiva fosse feita regularmanete nos semáforos, possivelmente não haveria pane. Os rodoviários e empresários do setor também poderiam sim chegar ao acordo, se cada parte cedesse um pouco, como manda o processo de negociação.
O que não pode é a repetição dos transtornos para os moradores da capital baiana quando chega a época de campanha salarial dos rodoviários. Cabe ao Ministério Público da Bahia ficar de olho nessa história antes que eles resolvam fazer greve, por até quatro dias, como já aconteceu em outras ocasiões. (Imagem: Fotolia)
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