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domingo, 23 de setembro de 2012

Trânsito em Salvador reflete falta de cidadania

Desobediência à legislação virou rotina nas ruas e avenidas da cidade 

Em bate-papo com um taxista, que me conduzia da Rua Minas Gerais, na Pituba, à Avenida Juracy Magalhães Júnior, no Rio Vermelho, em Salvador, externei o desejo de voltar a uma autoescola para testar a coragem de novamente dirigir na cidade. 

O profissional, com 12 anos dedicados à atividade e outros tantos habilitado para cnduzir veículo, desaconselhou. Ele admitiu que, apesar da experiência, vive assustado diante dos riscos que o tráfego da capital baiana apresenta atualmente.

Para ele, além do sistema viário não suportar o número de carros em circulação, falta cidadania no trânsito. As normas são desrespeitadas. A todo instante, 'barbeiros' ou imprudentes surpreendem quem dirige como manda a legislação. 

São motoristas avançando o sinal vermelho sem atentar para a vez do pedestre atravessar a via. Muitos ultrapassam pela direita, circulam em zigue-zague enquantos outros com o velocímetro registrando menos de 60 quilômetros ocupam faixa do meio ou da esquerda.

A situação se complica também nas calçadas. Com a redução das taxas de juros e números de prestações a perder de vista, muita gente comprou carro, mas não tem onde deixar. Aí o veículo fica nos passeios e quem está a pé é forçado a se aventurar na rua com o risco de ser atropelado. 

Outros problemas são desobediência ao sinal de estacionamento proibido e mercadorias descarregadas de caminhões em qualquer horário. Em Salvador, se tornaram comuns  filas de carros parados de um lado e outro das vias, numa total afronta à legislação. Para piorar, caminhões ocupam parte das pistas de manhã e à tarde, o que demonstra mais um exemplo da falta de cidadania no trânsito da capital baiana. (Imagem: Fortalbus)




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