Salvador acordou no domingo de Carnaval com a chuva, que chega numa boa hora para amenizar o calor dos últimos dias. Mas não só isso. Também lava a cidade da sujeira e do cheiro de xixi espalhado pelos quatro cantos do palco da folia.
A temperatura estava oscilando pouco em fevereiro. Sempre próxima ou acima dos 30⁰, causava uma sensação térmica ainda maior. Era o prenúncio de que, para compensar, a chuva viria por aí.
Outro indício, creio eu, era o coral dos pássaros na manhã de sábado no Parque da Cidade. Enquanto andava, ouvia as vozes em tons agudo, grave e mediano orquestrados pela maestrina mãe natureza.
Ali o clima de festa era outro. As aves soltavam a voz no cenário bonito de frondosas mangueiras, jaqueiras, palmeiras, entre tantas outras árvores.
Algumas pessoas faziam cooper. E um casal passeava na trilha de 1.400m. A passos lentos, parava e contemplava esse pedaço verde da capital baiana que escapou da especulação imobiliária. (Escrito em 22/02/2009)
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