Interromper prática de caminhadas desagrada corpo e alma
Para quem tem o costume de fazer caminhadas diariamente é muito desagradável interromper a atividade. Por conta de uma pequena hérnia de disco, que resolveu se manifestar gerando dor na região lombar, estou proibida temporariamente de exercitar o corpo e a alma no Parque da Cidade, meu lugar preferido para o cooper.
O físico entra no ritmo do cansaço por menor que seja o esforço. Sem a renovação da energia que a caminhada proporciona, a sensação desconfortável de preguiça se estende aos planos mental, emocional e espiritual, com reflexo na vida cotidiana. É isso que estou experimentando nesse período de “quarentena”, enquanto o disco intervertebral decida retornar ao seu lugarzinho na coluna e me libere para a prática de exercícios aeróbicos de novo.
Estou fazendo minha parte: tenho sessões de Fisioterapia três vezes por semana e participo das aulas de Pilates. Faço o possível para retomar a rotina: acordar cedo, colocar a roupa e o tênis adequados. Seguir caminhando protegida pela sombra de frondosas árvores. Ouvir o canto de passarinhos e, às vezes, de cigarras. Só falta a autorização da coluna e dos fisioterapeutas.
O cooper resulta em bem-estar geral. E quando o desejo é emagrecer, perfeito. Acontece a queima de calorias mais facilidade porque melhora o metabolismo. Também fortalece os músculos e ajuda na capacidade cardiorrespiratória.
Outra grande vantagem é poder praticá-lo sem a necessidade de pagar a uma academia. No meu caso, gosto de mesclar a caminhada com a corrida, sem exagero no ritmo, para evitar impacto nas articulações. Para relembrar, no Brasil, denomina-se de cooper a atividade física que em inglês é chamada de jogging. O método foi criado pelo médico americano Kenneth Cooper.
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