quinta-feira, 29 de abril de 2010
Calor intenso predomina em Salvador de novo
domingo, 25 de abril de 2010
Marcha do Abril Vermelho chega amanhã a Salvador

segunda-feira, 19 de abril de 2010
Vídeo traduz sofrimento de vítimas da chuva
Professores indígenas participam de cursos na Bahia
O objetivo principal da formação, segundo a SEC, é preparar os docentes oriundos das próprias comunidades para atuação em sala de aula. A iniciativa possibilita maior aproximação entre os estudantes, a cultura e a tradição de seus povos. Atualmente funcionam no Estado 57 escolas indígenas frequentadas por 7.122 alunos. A produção e a publicação de material didático específico valorizam a sabedoria indígena.
domingo, 18 de abril de 2010
A Tarde cria editoria especial das eleições
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Salvador está em situação de emergência
Nas áreas da periferia de Salvador a população vive o medo de novas tragédias como a que resultou na morte de duas crianças, na comunidade de Vila Canária. O caos em que se transformou a capital levou o prefeito João Henrique a decretar situação de emergência pelo prazo de 90 dias. O decreto foi publicado nesta quinta (15) em edição extra do Diário Oficial do Município.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Desafio Sebrae 2010 encerra inscrição na quinta
Segundo a Agência Sebrae de Notícias da Bahia, na 11ª edição, os participantes vão administrar uma indústria de instrumentos musicais. O software desenvolvido para o jogo apresenta um ambiente 3D, mais moderno, funcional e interativo. As três primeiras fases da disputa vão ser realizadas via internet. A semi-final e a final são presenciais e, este ano, acontecem no Recife.
O Desafio Sebrae tem patrocínio do Banco do Brasil e a parceria da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec ) e do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe – UFRJ ). Leia mais aqui. (Foto: Desafio Sebrae 2009)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
ONU inicia congresso em Salvador
Ministério Público move ação contra "Na Mira"
Chuva em Salvador alivia o calor de 2010
No domingo (11), equipes da Secretaria Municipal dos Transportes Urbanos (Setin) fez limpeza de caixas de microdrenagem e outros serviços, como os reparos em pequenas fissuras no asfalto. O objetivo, de acordo com a prefeitura, é permitir maior vazão às caixas de microdrenagem nas avenidas Garibaldi, Juracy Magalhães, Vasco da Gama, ACM, Bonocô, entre outros locais. Vale questionar: por que essa providência só depois que a chuvarada chegou? Com a palavra a Setin... (Foto: Flickr)
sábado, 10 de abril de 2010
"Nunca me submeti", afirma Dilma
A fonte deste pronunciamento é a Folha Online.
Companheiros e Companheiras do ABC. Estou aqui hoje e quero aproveitar este momento para me identificar com maior clareza. Os da oposição precisam dizer quem são. Vocês sabem quem eu sou, e vão saber ainda mais. O que eu fiz, o que planejo fazer e, uma coisa muito importante, o que eu não faço de jeito nenhum. Por isso gostaria de dizer que:
1 Eu não fujo quando a situação fica difícil. Eu não tenho medo da luta. Posso apanhar, sofrer, ser maltratada, mas estou sempre firme com minhas convicções. Em cada época da minha vida, fiz o que fiz por acreditar no que fazia. Só segui o que a minha alma e o meu coração mandavam. Nunca me submeti. Nunca abandonei o barco.
2 Eu não sou de esmorecer. Vocês não me verão entregando os pontos, desistindo, jogando a toalha. Vou lutar até o fim por aquilo em que acredito. Estarei velhinha, ao lado dos meus netos, mas lutando sempre pelos meus princípios. Por um País desenvolvido com oportunidades para todos, com renda e mobilidade social, soberano e democrático;
3 Eu não apelo. Vocês não verão Dilma Rousseff usando métodos desonestos e eticamente condenáveis para ganhar ou vencer. Não me verão usando mercenários para caluniar e difamar adversários. Não me verão fazendo ou permitindo que meus seguidores cometam ataques pessoais a ninguém. Minhas críticas serão duras, mas serão políticas e civilizadas. Mesmo que eu seja alvo de ataques difamantes.
4 Eu não traio o povo brasileiro. Tudo o que eu fiz em política sempre foi em defesa do povo brasileiro. Eu nunca traí os interesses e os direitos do povo. E nunca trairei. Vocês não me verão por aí pedindo que esqueçam o que afirmei ou escrevi. O povo brasleiro é a minha bússola. A eles dedico meu maior esforço. É por eles que qualquer sacrifício vale a pena.
5 Eu não entrego o meu país. Tenham certeza de que nunca, jamais me verão tomando decisões ou assumindo posições que signifiquem a entrega das riquezas nacionais a quem quer que seja. Não vou destruir o estado, diminuindo seu papel a ponto de tornar-se omisso e inexistente. Não permitirei, se tiver forças para isto, que o patrimônio nacional, representado por suas riquezas naturais e suas empresas públicas, seja dilapidado e partido em pedaços. O estado deve estar a serviço do interesse nacional e da emancipação do povo brasileiro.
6 Eu respeito os movimenos sociais. Esteja onde estiver, respeitarei sempre os movimentos sociais, o movimento sindical, as organizações independentes do povo. Farei isso porque entendo que os movimentos sociais são a base de uma sociedade verdadeiramente democrática. Defendo com unhas e dentes a democracia representativa e vejo nela uma das mais importantes conquistas da humanidade. Tendo passado tudo o que passei justamente pela falta de liberdade e por estar lutando pela liberdade, valorizo e defenderei a democracia. Defendo também que democracia é voto, é opinião. Mas democracia é também conquista de direitos e oportunidades. É participação, é distribuição de renda, é divisão de poder. A democracia que desrespeita os movimentos sociais fica comprometida e precisa mudar para não definhar. O que estamos fazendo no governo Lula e continuaremos fazendo é garantir que todos sejam ouvidos. Democrata que se preza não agride os movimentos sociais. Não trata grevistas como caso de polícia. Não bate em manifestantes que estejam lutando pacificamente pelos seus interesses legítimos.
Companheiras e companheiros,
Aquele país triste, da estagnação e do desemprego, ficou pra trás. O povo brasileiro não quer esse passado de volta.
Acabou o tempo dos exterminadores de emprego, dos exterminadores de futuro. O tempo agora é dos criadores de emprego, dos criadores de futuro.
Porque, hoje, o Brasil é um país que sabe o quer, sabe aonde quer chegar e conhece o caminho. É o caminho que Lula nos mostrou e por ele vamos prosseguir. Avançando. Com a força do povo e a graça de Deus.
"O Brasil pode mais", segundo Serra.
A fonte de divulgação deste pronunciamento é o site R7.

Alguns dias atrás, terminei meu discurso de despedida do Governo de São Paulo afirmando minha convicção de que o Brasil pode mais. Quatro palavras, em meio a muitas outras. Mas que ganharam destaque porque traduzem de maneira simples e direta o sentimento de milhões de brasileiros: o de que o Brasil, de fato, pode mais. E é isto que está em jogo nesta hora crucial!
Nos últimos 25 anos, o povo brasileiro alcançou muitas conquistas: retomamos a Democracia, arrancamos nas ruas o direito de votar para presidente, vivemos hoje num país sem censura e com uma imprensa livre. Somos um Estado de Direito Democrático. Fizemos uma nova Constituição, escrita por representantes do povo. Com o Plano Real, o Brasil transformou sua economia a favor do povo, controlou a inflação, melhorou a renda e a vida dos mais pobres, inaugurou uma nova Era no Brasil. Também conquistamos a responsabilidade fiscal dos governos. Criamos uma agricultura mais forte, uma indústria eficiente e um sistema financeiro sólido. Fizemos o Sistema Único de Saúde, conseguimos colocar as crianças na escola, diminuímos a miséria, ampliamos o consumo e o crédito, principalmente para os brasileiros mais pobres. Tudo isso em 25 anos. Não foram conquistas de um só homem ou de um só Governo, muito menos de um único partido. Todas são resultado de 25 anos de estabilidade democrática, luta e trabalho. E nós somos militantes dessa transformação, protagonistas mesmo, contribuímos para essa história de progresso e de avanços do nosso País. Nós podemos nos orgulhar disso.
Mas, se avançamos, também devemos admitir que ainda falta muito por fazer. E se considerarmos os avanços em outros países e o potencial do Brasil, uma conclusão é inevitável: o Brasil pode ser muito mais do que é hoje.
Mas para isso temos de enfrentar os problemas nacionais e resolvê-los, sem ceder à demagogia, às bravatas ou à politicagem. E esse é um bom momento para reafirmarmos nossos valores. Começando pelo apreço à Democracia Representativa, que foi fundamental para chegarmos aonde chegamos. Devemos respeitá-la, defendê-la, fortalecê-la. Jamais afrontá-la.
Democracia e Estado de Direito são valores universais, permanentes, insubstituíveis e inegociáveis. Mas não são únicos. Honestidade, verdade, caráter, honra, coragem, coerência, brio profissional, perseverança são essenciais ao exercício da política e do Poder. É nisso que eu acredito e é assim que eu ajo e continuarei agindo. Este é o momento de falar claro, para que ninguém se engane sobre as minhas crenças e valores. É com base neles que também reafirmo: o Brasil, meus amigos e amigas, pode mais.
Governos, como as pessoas, têm que ter alma. E a alma que inspira nossas ações é a vontade de melhorar a vida das pessoas que dependem do estudo e do trabalho, da Saúde e da Segurança. Amparar os que estão desamparados.
Sabem quantas pessoas com alguma deficiência física existem no Brasil? Mais de 20 milhões - a esmagadora maioria sem o conforto da acessibilidade aos equipamentos públicos e a um tratamento de reabilitação. Os governos, como as pessoas, têm que ser solidários com todos e principalmente com aqueles que são mais vulneráveis.
Quem governa, deve acreditar no planejamento de suas ações. Cultivar a austeridade fiscal, que significa fazer melhor e mais com os mesmos recursos. Fazer mais do que repetir promessas. O governo deve ouvir a voz dos trabalhadores e dos desamparados, das mulheres e das famílias, dos servidores públicos e dos profissionais de todas as áreas, dos jovens e dos idosos, dos pequenos e dos grandes empresários, do mercado financeiro, mas também do mercado dos que produzem alimentos, matérias-primas, produtos industriais e serviços essenciais, que são o fundamento do nosso desenvolvimento, a máquina de gerar empregos, consumo e riqueza.
O governo deve servir ao povo, não a partidos e a corporações que não representam o interesse público. Um governo deve sempre procurar unir a nação. De mim, ninguém deve esperar que estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres. Eu quero todos, lado a lado, na solidariedade necessária à construção de um país que seja realmente de todos.
Ninguém deve esperar que joguemos estados do Norte contra estados do Sul, cidades grandes contra cidades pequenas, o urbano contra o rural, a indústria contra os serviços, o comércio contra a agricultura, azuis contra vermelhos, amarelos contra verdes. Pode ser engraçado no futebol. Mas não é quando se fala de um País. E é deplorável que haja gente que, em nome da política, tente dividir o nosso Brasil.
Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma Nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros e não pela sua divisão. Pode haver uma desavença aqui outra acolá, como em qualquer família. Mas vamos trabalhar somando, agregando. Nunca dividindo. Nunca excluindo. O Brasil tem grandes carências. Não pode perder energia com disputas entre brasileiros. Nunca será um país desenvolvido se não promover um equilíbrio maior entre suas regiões. Entre a nossa Amazônia, o Centro Oeste e o Sudeste. Entre o Sul e o Nordeste. Por isso, conclamo: Vamos juntos. O Brasil pode mais. O desenvolvimento é uma escolha. E faremos essa escolha. Estamos preparados para isso.
Ninguém deve esperar que joguemos o governo contra a oposição, porque não o faremos. Jamais rotularemos os adversários como inimigos da pátria ou do povo. Em meio século de militância política nunca fiz isso. E não vou fazer. Eu quero todos juntos, cada um com sua identidade, em nome do bem comum.
Na Constituinte fiz a emenda que permitiu criar o FAT, financiar e fortalecer o BNDES e tirar do papel o seguro-desemprego - que hoje beneficia 10 milhões de trabalhadores. Todos os partidos e blocos a apoiaram. No ministério da Saúde do governo Fernando Henrique tomei a iniciativa de enviar ou refazer e impulsionar seis projetos de lei e uma emenda constitucional - a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Agência Nacional de Saúde, a implantação dos genéricos, a proibição do fumo nos aviões e da propaganda de cigarros, a regulamentação dos planos de saúde, o combate à falsificação de remédios e a PEC 29, que vinculou recursos à Saúde nas três esferas da Federação - todos, sem exceção, aprovados pelos parlamentares do governo e da oposição. É assim que eu trabalho: somando e unindo, visando ao bem comum. Os membros do Congresso que estão me ouvindo, podem testemunhar: suas emendas ao orçamento da Saúde eram acolhidas pela qualidade, nunca devido à sua filiação partidária.
Se o povo assim decidir, vamos governar com todas e com todos, sem discriminar ninguém. Juntar pessoas em vez de separá-las; convidá-las ao diálogo, em vez de segregá-las; explicar os nossos propósitos, em vez de hostilizá-las. Vamos valorizar o talento, a honestidade e o patriotismo em vez de indagar a filiação partidária.
Minha história de vida e minhas convicções pessoais sempre estiveram comprometidas com a unidade do país e com a unidade do seu povo. Sou filho de imigrantes, morei e cresci num bairro de trabalhadores que vinham de todas as partes, da Europa, do Nordeste, do Sul. Todos em busca de oportunidade e de esperança.
A liderança no movimento estudantil me fez conhecer e conviver com todo o Brasil logo ao final da minha adolescência. Aliás, na época, aprendi mesmo a fazer política no Rio, em Minas, na Bahia e em Pernambuco, aos 21 anos de idade. O longo exílio me levou sempre a enxergar e refletir sobre o nosso país como um todo.
Minha história pessoal está diretamente vinculada à valorização do trabalho, à valorização do esforço, à valorização da dedicação. Lembro-me do meu pai, um modesto comerciante de frutas no mercado municipal: doze horas de jornada de trabalho nos dias úteis, dez horas no sábado, cinco horas aos domingos. Só não trabalhava no dia 1 de janeiro. Férias? Um luxo, pois deixava de ganhar o dinheiro da nossa subsistência. Um homem austero, severo, digno. Seu exemplo me marcou na vida e na compreensão do que significa o amor familiar de um trabalhador: ele carregava caixas de frutas para que um dia eu pudesse carregar caixas de livros.
E eu me esforço para tornar digno o trabalho de todo homem e mulher, do ser humano como ele foi. Porque vejo a imagem de meu pai em cada trabalhador. Eu a vi outro dia, na inauguração do Rodoanel, quando um dos operários fez questão de me mostrar com orgulho seu nome no mural que eu mandei fazer para exibir a identidade de todos os trabalhadores que fizeram aquela obra espetacular. Por que o mural? Por justo reconhecimento e porque eu sabia que despertaria neles o orgulho de quem sabe exercer a profissão. Um momento de revelação a si mesmos de que eles são os verdadeiros construtores nesta nação.
Eu vejo em cada criança na escola o menino que eu fui, cheio de esperanças, com o peito cheio de crença no futuro. Quando prefeito e quando governador, passei anos indo às escolas para dar aula (de verdade) à criançada da quarta série. Ia reencontrar-me comigo mesmo. Porque tudo o que eu sou aprendi em duas escolas: a escola pública e a escola da vida pública. Aliás, e isto é um perigo dizer, com freqüência uso senhas de computador baseadas no nome de minhas professoras no curso primário. E toda vez que escrevo lembro da sua fisionomia, da sua voz, do seu esforço, e até das broncas, de um puxão de orelhas, quando eu fazia alguma bagunça.
Mas é por isso tudo que sempre lutei e luto tanto pela educação dos milhões de filhos do Brasil. No país com que sonho para os meus netos, o melhor caminho para o sucesso e a prosperidade será a matrícula numa boa escola, e não a carteirinha de um partido político. E estou convencido de uma coisa: bons prédios, serviços adequados de merenda, transporte escolar, atividades esportivas e culturais, tudo é muito importante e deve ser aperfeiçoado. Mas a condição fundamental é a melhora do aprendizado na sala de aula, propósito bem declarado pelo governo, mas que praticamente não saiu do papel. Serão necessários mais recursos. Mas pensemos no custo para o Brasil de não ter essa nova Educação em que o filho do pobre freqüente uma escola tão boa quanto a do filho do rico. Esse é um compromisso.
É preciso prestar atenção num retrocesso grave dos últimos anos: a estagnação da escolaridade entre os adolescentes. Para essa faixa de idade, embora não exclusivamente para ela, vamos turbinar o ensino técnico e profissional, aquele que vira emprego. Emprego para a juventude, que é castigada pela falta de oportunidades de subir na vida. E vamos fazer de forma descentralizada, em parcerias com estados e municípios, o que garante uma vinculação entre as escolas técnicas e os mercados locais, onde os empregos são gerados. Ensino de qualidade e de custos moderados, que nos permitirá multiplicar por dois ou três o número de alunos no país inteiro, num período de governo. Sim, meus amigos e amigas, o Brasil pode mais.
Podemos e devemos fazer mais pela saúde do nosso povo. O SUS foi um filho da Constituinte que nós consolidamos no governo passado, fortalecendo a integração entre União, Estados e Municípios; carreando mais recursos para o setor; reduzindo custos de medicamentos; enfrentando com sucesso a barreira das patentes, no Brasil e na Organização Mundial do Comércio; ampliando o sistema de atenção básica e o Programa Saúde da Família em todo o Brasil; prestigiando o setor filantrópico sério, com quem fizemos grandes parcerias, dos hospitais até a prevenção e promoção da Saúde, como a Pastoral da Criança; fazendo a melhor campanha contra a AIDS do mundo em desenvolvimento; organizando os mutirões; fazendo mais vacinações; ampliando a assistência às pessoas com deficiência; cerceando o abuso do incentivo ao cigarro e ao tabaco em geral. E muitas outras coisas mais. De fato, e mais pelo que aconteceu na primeira metade do governo, a Saúde estagnou ou avançou pouco. Mas a Saúde pode avanç ar muito mais. E nós sabemos como fazer isso acontecer.
Saúde é vida, Segurança também. Por isso, o governo federal deve assumir mais responsabilidades face à gravidade da situação. E não tirar o corpo fora porque a Constituição atribui aos governos estaduais a competência principal nessa área. Tenho visto gente criticar o Estado Mínimo, o Estado Omisso. Concordo. Por isso mesmo, se tem área em que o Estado não tem o direito de ser mínimo, de se omitir, é a segurança pública. As bases do crime organizado estão no contrabando de armas e de drogas, cujo combate efetivo cabe às autoridades federais . Ou o governo federal assume de vez, na prática, a coordenação efetiva dos esforços nacionalmente, ou o Brasil não tem como ganhar a guerra contra o crime e proteger nossa juventude.
Qual pai ou mãe de família não se sente ameaçado pela violência, pelo tráfico e pela difusão do uso das drogas? As drogas são hoje uma praga nacional. E aqui também o Governo tem de investir em clínicas e programas de recuperação para quem precisa e não pode ser tolerante com traficantes da morte. Mais ainda se o narcotráfico se esconde atrás da ideologia ou da política. Os jovens são as grandes vítimas. Por isso mesmo, ações preventivas, educativas, repressivas e de assistência precisam ser combinadas com a expansão da qualificação profissional e a oferta de empregos.
Uma coisa que precisa acabar é a falsa oposição entre construir escolas e construir presídios. Muitas vezes, essa é a conversa de quem não faz nem uma coisa nem outra. É verdade que nossos jovens necessitam de boas escolas e de bons empregos, mas se o indivíduo comete um crime ele deve ser punido. Existem propostas de impor penas mais duras aos criminosos. Não sou contra, mas talvez mais importante do que isso seja a garantia da punição. O problema principal no Brasil não são as penas supostamente leves. É a quase certeza da impunidade. Um país só tem mais chance de conseguir a paz quando existe a garantia de que a atitude criminosa não vai ficar sem castigo.
Eu quero que meus netos cresçam num país em que as leis sejam aplicadas para todos. Se o trabalhador precisa cumprir a lei, o prefeito, o governador e o presidente da República também tem essa obrigação. Em nosso país, nenhum brasileiro vai estar acima da lei, por mais poderoso que seja. Na Segurança e na Justiça, o Brasil também pode mais.
Lembro que os investimentos governamentais no Brasil, como proporção do PIB, ainda são dos mais baixos do mundo em desenvolvimento. Isso compromete ou encarece a produção, as exportações e o comércio. Há uma quase unanimidade a respeito das carências da infra-estrutura brasileira: no geral, as estradas não estão boas, faltam armazéns, os aeroportos vivem à beira do caos, os portos, por onde passam nossas exportações e importações, há muito deixaram de atender as necessidades. Tem gente que vê essas carências apenas como um desconforto, um incômodo. Mas essa é uma visão errada. O PIB brasileiro poderia crescer bem mais se a infra-estrutura fosse adequada, se funcionasse de acordo com o tamanho do nosso país, da população e da economia.
Um exemplo simples: hoje, custa mais caro transportar uma tonelada de soja do Mato Grosso ao porto de Paranaguá do que levar a mesma soja do porto brasileiro até a China. Um absurdo. A conseqüência é menos dinheiro no bolso do produtor, menos investimento e menos riqueza no interior do Brasil. E sobretudo menos empregos.
Temos inflação baixa, mais crédito e reservas elevadas, o que é bom, mas para que o crescimento seja sustentado nos próximos anos não podemos ter uma combinação perversa de falta de infra-estrutura, inadequações da política macroeconômica, aumento da rigidez fiscal e vertiginoso crescimento do déficit do balanço de pagamentos. Aliás, o valor de nossas exportações cresceu muito nesta década, devido à melhora dos preços e da demanda por nossas matérias primas. Mas vai ter de crescer mais. Temos de romper pontos de estrangulamento e atuar de forma mais agressiva na conquista de mercados. Vejam que dado impressionante: nos últimos anos, mais de 100 acordos de livre comércio foram assinados em todo o mundo. São um instrumento poderoso de abertura de mercados. Pois o Brasil, junto com o MERCOSUL, assinou apenas um novo acordo (com Israel), que ainda não entrou em vigência!
Da mesma forma, precisamos tratar com mais seriedade a preservação do meio-ambiente e o desenvolvimento sustentável. Repito aqui o que venho dizendo há anos: é possível, sim, fazer o país crescer e defender nosso meio ambiente, preservar as florestas, a qualidade do ar a contenção das emissões de gás carbônico. É dever urgente dar a todos os brasileiros saneamento básico, que também é meio ambiente. Água encanada de boa qualidade, esgoto coletado e tratado não são luxo. São essenciais. São Saúde. São cidadania. A economia verde é, ao contrário do que pensam alguns, uma possibilidade promissora para o Brasil. Temos muito por fazer e muito o que progredir, e vamos fazê-lo.
Também não são incompatíveis a proteção do meio ambiente e o dinamismo extraordinário de nossa agricultura, que tem sido a galinha de ovos de ouro do desenvolvimento do país, produzindo as alimentos para nosso povo, salvando nossas contas externas, contribuindo para segurar a inflação e ainda gerar energia! Estou convencido disso e vamos provar o acerto dessa convicção na prática de governo. Sabem por quê? Porque sabemos como fazer e porque o Brasil pode mais!
O Brasil está cada vez maior e mais forte. É uma voz ouvida com respeito e atenção. Vamos usar essa força para defender a autodeterminação dos povos e os direitos humanos, sem vacilações. Eu fui perseguido em dois golpes de estado, tive dois exílios simultâneos, do Brasil e do Chile. Sou sobrevivente do Estádio Nacional de Santiago, onde muitos morreram. Por algum motivo, Deus permitiu que eu saísse de lá com vida. Para mim, direitos humanos não são negociáveis. Não cultivemos ilusões: democracias não têm gente encarcerada ou condenada à forca por pensar diferente de quem está no governo. Democracias não têm operários morrendo por greve de fome quando discordam do regime.
Nossa presença no mundo exige que não descuidemos de nossas Forças Armadas e da defesa de nossas fronteiras. O mundo contemporâneo é desafiador. A existência de Forças Armadas treinadas, disciplinadas, respeitadoras da Constituição e das leis foi uma conquista da Nova República. Precisamos mantê-las bem equipadas, para que cumpram suas funções, na dissuasão de ameaças sem ter de recorrer diretamente ao uso da força e na contribuição ao desenvolvimento tecnológico do país.
Como falei no início, esta será uma caminhada longa e difícil. Mas manteremos nosso comportamento a favor do Brasil. Às provocações, vamos responder com serenidade; às falanges do ódio que insistem em dividir a nação vamos responder com nosso trabalho presente e nossa crença no futuro. Vamos responder sempre dizendo a verdade. Aliás, quanto mais mentiras os adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles.
O Brasil não tem dono. O Brasil pertence aos brasileiros que trabalham; aos brasileiros que estudam; aos brasileiros que querem subir na vida; aos brasileiros que acreditam no esforço; aos brasileiros que não se deixam corromper; aos brasileiros que não toleram os malfeitos; aos brasileiros que não dispõem de uma "boquinha"; aos brasileiros que exigem ética na vida pública porque são decentes; aos brasileiros que não contam com um partido ou com alguma maracutaia para subir na vida.
Este é o povo que devemos mobilizar para a nossa luta; este é o povo que devemos convocar para a nossa caminhada; este é o povo que quer, porque assim deve ser, conservar as suas conquistas, mas que anseia mais. Porque o Brasil, meus amigos e amigas, pode mais. E, por isso, tem de estar unido. O Brasil é um só.
Pretendo apresentar ao Brasil minha história e minhas idéias. Minha biografia. Minhas crenças e meus valores. Meu entusiasmo e minha confiança. Minha experiência e minha vontade.
Vou lhes contar uma coisa. Desde cedo, quando entrei na vida pública, descobri qual era a motivação maior, a mola propulsora da atividade política. Para mim, a motivação é o prazer. A vida pública não é sacrifício, como tantos a pintam, mas sim um trabalho prazeroso. Só que não é o mero prazer do desfrute. É o prazer da frutificação. Não é um sonho de consumo. É um sonho de produção e de criação. Aprendi desde cedo que servir é bom, nos faz felizes, porque nos dá o sentido maior de nossas existências, porque nos traz uma sensação de bem estar muito mais profunda do que quaisquer confortos ou vantagens propiciados pelas posições de Poder. Aprendi que nada se compara à sensação de construir algo de bom e duradouro para a sociedade em que vivemos, de descobrir soluções para os problemas reais das pessoas, de fazer acontecer.
O grande escritor mineiro Guimarães Rosa, escreveu: O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Concordo. É da coragem que a vida quer que nós precisamos agora.
Coragem para fazer um projeto de País, com sonhos, convicções e com o apoio da maioria.
Juntos, vamos construir o Brasil que queremos, mais justo e mais generoso. Eleição é uma escolha sobre o futuro. Olhando pra frente, sem picuinhas, sem mesquinharias, eu me coloco diante do Brasil, hoje, com minha biografia, minha história política e com . esperança no nosso futuro. E determinado a fazer a minha parte para construir um Brasil melhor. Quero ser o presidente da união. Vamos juntos, brasileiros e brasileiras, porque o Brasil pode mais."
Hoje é o Dia D da vacinação contra Gripe A
A população-alvo ainda não vacinada tem nova oportunidade de ser imunizada neste sábado (10), quando acontece o Dia D da vacinação contra a gripe A. Os grupos prioritários – doentes crônicos em qualquer idade, grávidas em qualquer período de gestação, crianças de seis meses a menos de 2 anos, adultos de 20 a 29 anos e profissionais de saúde – podem se vacinar contra a gripe A, das 8h às 17h, em 3.080 salas distribuídas nos 417 municípios baianos.
A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), via Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (Suvisa), alerta para a importância da vacinação nos grupos que correm mais risco de contrair a forma grave da infecção e até de morrer. Os critérios para definição dos grupos prioritários levaram em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados epidemiológicos observados na primeira onda da pandemia no Brasil e a experiência dos países do Hemisfério Norte.
Segudo balanço parcial do Ministério da Saúde, 12.971.885 pessoas foram imunizadas, desde 8 de março, quando começou a estratégia nacional, até as 9h de sexta (9). O número representa 22,1% do público-alvo estimado para as três primeiras etapas, que é de 58.695.070 pessoas. A fonte dos dados é o sistema de informações do Programa Nacional de Imunizações, alimentado pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
Os números foram apresentados pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Ele alerta para a necessidade de reforçar a imunização em três grupos mais afetados pela gripe pandêmica em 2009. Até o momento, grávidas e doentes crônicos com menos de 60 anos têm cobertura de 41,1% e 32,8%, respectivamente. Em 2009, o Brasil registrou 2.051 óbitos, dos quais 1.539 (75%) de pessoas com doenças crônicas. No ano passado morreram 189 grávidas. (Imagem: Ministério da Saúde)
Fontes: Agecom e Ministério da Saúde
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Congresso da ONU começa domingo em Salvador
Salvador vai ser o foco da atenção mundial, durante nove dias seguidos, quando acontece o 12º Congresso da ONU sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal. A organização do evento estima que o Centro de Convenções da Bahia (CCB) receba, entre os dias 11 (domingo) e 19 deste mês, cerca de quatro mil pessoas de aproximadamente 140 países.
O planejamento operacional desenvolvido pela prefeitura da capital baiana, por meio da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), com o apoio do governo da Bahia e do Ministério da Justiça, foi apresentado nesta quinta (8) à imprensa. São 55 delegações compostas, na maioria, por autoridades ligadas aos direitos humanos, cidadania e justiça, a exemplo de ministros e chanceleres.
Na entrevista foram explicadas as estratégias que compõem o plano de segurança a ser aplicado no período do evento, em especial nas regiões do CCB, do aeroporto de Salvador, dos principais pontos turísticos da capital baiana e dos hotéis onde vão estar hospedadas as autoridades. Para atender às exigências de segurança, o governo da Bahia disponibilizou 11 mil profissionais.
O espaço aéreo também fica restrito. Apenas aeronaves previamente autorizadas pela Aeronáutica podem trafegar em determinados pontos da cidade, além do comércio nos arredores do CCB, que vai atender apenas aos congressistas. O coordenador de Articulação de Segurança do Ministério da Justiça, Rogério Sales, informou que todo o processo de elaboração do plano durou mais de seis meses. (Foto: Adenilson Nunes)
Fonte: Agecom
Codesal registra 425 chamados nesta quinta

Mais uma vez o trânsito ficou lento em movimentadas avenidas, como a Bonocô. As aulas foram suspensas na rede municipal de ensino, por cautela, uma vez que muitas unidades escolares funcionam em áreas onde o mau tempo geralmente causa muitos transtornos. As consequências da chuva, nesta semana, mostram de novo o despreparo de Salvador para enfrentar qualquer aguaceiro.
O programa Cidades e Soluções (Globo News) desta semana ajuda a compreender o impacto da chuva nas cidades brasileiras. Especialistas do Rio de Janeiro e de São Paulo criticam a falta de plano-diretor na ocupação das áreas urbanas e de investimentos que poderiam evitar as sucessivas tragédias no País. Um exemplo da inversão de prioridade é a Cidade da Música, no Rio, obra inacabada onde já foram gastos mais de R$ 500 milhões.
Hoje a capital carioca e Niterói enterram seus mortos. Na virada de 2009 para 2010, foi a vez de Angra dos Reis. No final de 2008, Santa Catarina. Em maio do ano passado o temporal deixou vítimas fatais em Salvador. Todos os anos a situação se repete, mas o governo continua investindo em projetos imediatistas quando poderia garantir moradia segura para o brasileiro. (Imagem: Cajazeira/Salvador - Abril de 2009)
Matéria atualizada às 21h11
terça-feira, 6 de abril de 2010
Temporais desafiam grandes cidades no Brasil

No dia 5 de maio de 2009, um aguaceiro de menor intensidade, em relação ao que atingiu o Rio nesta terça (6), transtornou a vida da população. A Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou 562 deslizamentos de terra em apenas dois dias. Cinco pessoas morreram, avenidas e ruas ficaram alagadas, casas e muros desabaram, árvores tombaram - quase um ano depois nada mudou para melhor na capital baiana
Por que os problemas se repetem aqui, em São, Paulo, no Rio de Janeiro e em outras cidades? Com o avanço tecnológico, que possibilita o estudo das condições climáticas de forma mais precisa, é difícil entender a omissão das autoridades. A culpa é de quem vive em áreas de risco? Claro que não. Alguém só mora numa insegura encosta por falta de alternativa melhor.
A responsabilidade, não tem como fugir disso, é dos governantes nas esferas municipal, estadual e federal. Não investem em obras de drenagem das águas pluviais. E, quando se faz alguma coisa, as obras se arrastam, como acontece na Avenida Antonio Carlos Magalhães, trecho do Itaigara, onde os serviços estão atrasados.
Tentar atribuir o problema somente à Natureza não convence. O que falta são medidas concretas para evitar alagamentos, deslizamentos de terra, desabamentos, acúmulo do lixo nas ruas, mortes. Além disso, se a Defesa Civil, é informada da possibilidade de temporal deve alertar a população para deixar as áreas de risco. Afinal, prevenir é melhor do que remediar, como afirma o dito popular. (Foto do Itaigara em maio de 2009: Flickr)
segunda-feira, 5 de abril de 2010
BBC de Londres grava programa no Pelourinho
A sonoridade baiana, sua relação intrínseca com a matriz religiosa afrobrasileira e a referência ao mar serão o tema do programa Rotas do Mundo (World Routes), da rádio estatal BBC de Londres, que faz gravação em Salvador na próxima quinta (8), às 20h, na Praça Tereza Batista – Pelourinho.
O show de gravação inclui diversos nomes da cena baiana e a entrada franca. Artistas como Tiganá Santana, com participação de Virgínia Rodrigues, Percussivo Mundo Novo e Mariene de Castro vão mostrar um pouco da cultura local e identidade.
As atrações artísticas para a gravação do programa no Pelourinho foram escolhidas pela própria equipe da BBC, por serem bons exemplos da ancestralidade africana e de sua tradição musical da Bahia. Investigador incansável de suas raízes na África, o cantor, compositor e poeta Tiganá Santana é um dos raros artistas que compõe em línguas africanas.
O evento, promovido pela Ginga Produções, acontece em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), via Pelourinho Cultural, programa do Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Ipac) e Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).
A equipe londrina entrevista artistas da terra, conhecendo a cultura afrobrasileira e a religião. Os jornalistas da BBC vão recolher material para a série radiofônica Planeta Humano, composta por oito programas que trazem informações sobre todo o mundo.
A equipe da BBC que está na Bahia é formada por James Parkin, produtor- executivo dos programas, Lucy Duran, etnomusicóloga e apresentadora de rádio, e um dos melhores técnicos de som da BBC, Martin Appleby. (Foto: Adenilson Nunes/Agecom)
Fonte da notícia: Agecomquinta-feira, 1 de abril de 2010
Ibametro reprova 32% dos produtos da Semana Santa
Na hora de comprar ovos de Páscoa, camarão, bacalhau e peixe congelado todo atenção é pouca. Esses produtos tiveram 32% de reprovação na Operação Semana Santa, encerrada na quarta (31), pelo Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro). O índice representa mais do que o dobro do percentual verificado no ano passado.
Os dados são relativos à fiscalização que o Ibametro realizou em supermercados, feiras e fábricas da capital, conforme notícia publicada no site da Agecom. O objetivo da ação, iniciada na semana passada, foi coibir irregularidades referentes a pesos e medidas,muito freqüentes nesse período do ano.
Nos mercados os fiscais ficaram de olho nos cereais, hortifrutigranjeiros e peixes, itens que compõem a lista dos ingredientes para o preparo do almoço da Sexta-feira Santa e do Domingo de Páscoa. O peso do peixe tipo salmão congelado e bacalhau seco salgado não correspondiam ao indicado nas embalagens.
O Ibametro fiscalizou 1.650 unidades de Ovos de Páscoa, no aspecto quantitativo e no conteúdo (brindes e brinquedos), seguindo os parâmetros estabelecidos pelo Inmetro. Nas feiras livres, as equipes de fiscalização percorreram 330 estabelecimentos para verificar balanças de pesagem do peixes.
A inspeção contemplou as feiras de São Joaquim, Água de Meninos, Itapuã, Paripe, Periperi e da Colônia dos Pescadores Pituba. Trinta balanças não passaram pelo crivo dos fiscais: três ficaram interditadas nas feiras de Paripe e São Joaquim, e outras 27 foram notificadas e direcionadas para conserto.