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terça-feira, 18 de maio de 2010

Capoeira de Saia atrai cinco mil participantes

Projeto reúne na Bahia praticantes amadores e profissionais
Mais de cinco mil capoeiristas são aguardados na edição mundial do Projeto Capoeira de Saia 2010, que acontece na Bahia na próxima semana. Palestras, vivências, mesas-redondas, atividades culturais e rodas de capoeira integram a programação do evento, que passa por Salvador, Camaçari, Santo Amaro e Cachoeira, no Recôncavo Baiano, entre 26 e 30 de maio. No dia 29 uma aula pública, no Farol da Barra, deve reunir 1.500 capoeiristas.
O objetivo do projeto, que tem edição mundial e faz parte do programa Capacitação em Capoeira, é promover o encontro dos praticantes, amadores e profissionais da luta de origem africana. As inscrições para o evento Capoeira de Saia 2010 são gratuitas e podem ser feitas no do site oficial (www.capoeiradesaia.com.br), no Forte da Capoeira (Santo Antônio) ou pelo telefone (71) 3117-1488.
Entre outubro e dezembro acontece o Curso de Qualificação e Formação para Capoeiristas, que vai oferecer quatro linhas de estudo, em parceria com  a Universidade do Estado da Bahia (Uneb): o Curso de produção, gestão e elaboração de projetos culturais em capoeira; Organização e planejamento do ensino em Capoeira; Historicidade e ancestralidade na Capoeira; e Processo de formalização dos centros culturais de Capoeira.
A capoeira recebe investimentos e apoio para projetos também da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur). A primeira ação é o mapeamento de grupos internacionais e nacionais de capoeira. A iniciativa inédita foi apresentada em fevereiro durante um encontro entre representantes da Setur e mais de 100 mestres baianos, com o objetivo de fazer do turismo uma ferramenta de aglutinação da capoeira.
A Capoeira de Saia atrai grande quantidade de alunas estrangeiras que praticam a dança na Bahia ou fora do Brasil. A francesa Christine Zon-Zon, 51 anos, faz parte do Grupo Nzinga. “A capoeira está trazendo muita gente para cá, mostrando para os turistas, e isso não significa folclorizar a capoeira. Pelo contrário, isso é muito bom!”. A sueca Rahel Kesete, há seis anos praticando na Suécia, concorda. “Vim ao Brasil porque aqui é o país da capoeira”, diz. (Foto: Site Capoeira de Saia)

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