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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sem cinto de segurança, a vida corre perigo.

Uso do equipamento em Salvador ainda não se tornou espontâneo
O cinto de segurança é equipamento obrigatório para todos os ocupantes de veículos automotores há mais de 11 anos. Porém, seguindo a cultura do brasileiro de desrespeito às leis, por conta da impunidade, muitas pessoas agem como se não existisse determinação legal. Na tarde desta segunda-feira (8 de maio) um taxista afirmou que, pela primeira vez, ouviu alguém procurar saber se o equipamento estava em condições de ser usado.

Soa estranha a pergunta da usuária do táxi porque, em tese, o cinto deveria funcionar direitinho em todos os assentos. Mas tem fundamento. É que os encaixes, às vezes, vão parar sob o encosto dos bancos traseiros, e as alças estão retorcidas, tornando impossível o uso do cinto. Aí a vida das pessoas corre perigo no trânsito.

A obrigatoriedade do equipamento tem respaldo na Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), nº 14, de 6 de fevereiro de 1998. No entanto, o uso não se tornou espontâneo. Nas poltronas da frente é mais comum - ainda assim há motoristas, até de táxi, que erram duplamente por não colocar o cinto nem orientar o passageiro para colocar.

O cinto não se tornou obrigatório por acaso. Trata-se de um dispositivo criado para proteger os ocupantes de aeronaves, veículos automotores, exceto motos, em praticamente todos os países. Segundo a Wikipédia, quando há colisão, o equipamento impede a projeção do passageiro para fora, contra o para-brisa ou outras partes duras do carro. Apesar disso, tem gente que reclama do desconforto ou admite o medo de ficar presa no caso de acidente.





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