O primeiro final de semana com a vigência da lei, que proibe o cigarro em bares e restaurantes de Salvador, foi marcado por muitas críticas à medida. O argumento principal dos fumantes, que se sentem discriminados, tem base no fato de que o tabaco é uma droga lícita no País, tal como o álcool. Sentem-se discriminados e argumentam a falta de amparo da determinação na legislação brasileira.
Diante dos danos do tabagismo à saúde das pessoas, o governo e parlamentares deveriam enfrentar com mais firmeza os fabricantes de cigarro e similares. Mas existirá coragem suficiente para pressionar poderosas indústrias? Por exemplo: elevar os preços de modo que forçasse redução do consumo ou impedir a produção. Pelo que pode ser observado, estas possibilidades estão muito longe, mas não é demais relembrar.
A nova lei foi sancionada pelo prefeito João Henrique na sexta-feira (29 de maio). Ainda não está regulamentada. Mas diante do que foi divulgado, a multa variando de R$ 200,00 a R$ 2 milhões é passível de ser aplicada contra o infrator - seja o fumante ou o dono do estabelecimento.
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