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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Está difícil escapar da poluição sonora

Fiscalização precária e falta de conscientização das pessoas agravam o problema

São tantos ruídos no dia a dia que está difícil escapar da poluição sonora atualmente. Além do barulho intenso do trânsito nas grandes cidades, os moradores acabam obrigados a suportar os sons da vizinhança: bate-estaca e corte das barras de ferro em construções, reforma no apartamento ao lado, liquidificadores, máquinas de lavar roupa e música alta.

Em Salvador, a falta de conscientização dos moradores contribui para o agravamento do problema. Muita gente, infelizmente, ignora os danos da poluição sonora à saúde humana, o nível de decibéis tolerável segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), bem como a legislação que dispõe sobre o assunto. Para piorar a situação, a prefeitura não fiscaliza devidamente os agentes responsáveis pela emissão de ruídos.

Ajudam na barulheira os equipamentos que nascem das cabeças pensantes dos engenheiros. Aí cabe perguntar: por que eles não se preocupam com o item poluição sonora quando projetam suas criações? Será por causa da falta de uma lei obrigando-os a pensar nisso? Se o problema é esse, os parlamentares tem o dever de dar uma contribuição à saúde auditiva das pessoas, reduzindo por consequencia o stress e as doenças cardíacas provocadas pela poluição sonora. Enquanto isso não acontece o jeito é recorrer aos protetores de ouvido. (Imagem)

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