Por mais de 12 horas seguidas moradores de Brotas - Vale das Flores e imediações, em Salvador - ficaram sem energia elétrica. A luz começou a faltar por volta das 22h de quinta-feira (21) e só retornou às 11h45 de hoje. Na Suburbana e na Federação também houve problemas.
Tudo bem que a chuva persistente na cidade atrapalhou o socorro. Mesmo assim, a Coelba demorou a fazer os reparos causando muitos transtornos à população, que ficou impossibilitada de utilizar elevadores, interfones, carregar celulares e telefones fixos sem fio, ligar a Tv, computador, geladeira e freezer. Ou simplesmente de iluminar a casa.
A ineficiência no reestabelecimento da energia remete a questionar a prestação do serviço diante de uma situação hipotética: se houvesse um apagão geral na cidade, quando tempo a empresa levaria para normalizar o fornecimento de energia? Não dá nem para imaginar. Se diante da demanda maior de ontem foram necessárias tantas horas para a normalização. No caso de um apagão deveria levar dias e dias para fazer os consertos na rede. Portanto, o melhor é torcer para que isso nunca aconteça.
Desde que passei a morar na capital, há 36 anos, nunca percebi falta de energia contínua por tanto tempo antes da privatização da empresa. Como a energia é um serviço básico - pois tudo no cotidiano depende disso - é preciso mais agilidade da Coelba. Não basta só um plano "B". Um plano "C" também. Quando se faz planejamento estratégico, a orientação é pensar em várias possibilidades de ação, incluindo as mais impresíveis.
No site da empresa até as13h42 desta sexta-feira (22 de maio) não havia qualquer informação sobre o problema de ontem e hoje. Na Sala de Imprensa, a notícia mais recente data de 15 de maio, com o título "Coelba lucra R$ 173,2 milhões no 1º trimestre de 2009".
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