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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Seis deusas inspiram roda de Biodança


A Roda das Deusas é o tema que inspirou a facilitadora de Biodança, Olga Nunes, para a vivência que acontece no dia 24 de maio (domingo), das 9h às 17h, no Espaço Cultural Diálogo House, localizado na Barra, em Salvador. Vão nortear tanto a roda de conversa quanto os movimentos do grupo as deusas Deméter, Atena, Artemis, Afrodite, Hera e Perséfone, que há quatro mil anos habitam o universo feminino, influenciando as escolhas afetivas, profissionais e religiosas. Mais informações pelo telefones (71) 9968-6855 ou 3345-5816.

Deusa é um arquétipo que se manifesta no cotidiano das pessoas sob diversas características, contribuindo para a integração entre o sentir, o pensar e o fazer. Mas o que vem a ser um arquétipo? A Wikipédia registra que se trata de uma expressão usada por filósofos para designar as idéias como modelos de todas as coisas existentes, segundo a concepção de Platão. A Biodança, para quem não conhece, é uma técnica de desenvolvimento humano criado pelo chileno Rolando Toro.

Os encontros regulares da Biodança acontecem uma vez por semana. As aulas são sempre diferentes. Cada uma tem movimento próprio embalado pela demanda, às vezes muito sutis, dos participantes. Em algumas ocasiões do ano são realizadas vivências de aprofundamento como A Roda das Deusas agendada para maio, mês em que dois papéis femininos estão em destaque, o das mães e o das noivas.

SIMBOLOGIA DAS DEUSAS

No folder dedicado ao encontro, Olga fala de cada uma das deusas que representam o aspecto feminino da divindade: Deméter, símboliza a grande mãe, o cuidado, a doação, o acalento, a proteção, a fertilização; Atena representa a praticidade, a objetividade, a liderança, a realização profissional, a intelectualidade, a guerreira; Artemis, o instinto, a vida natural, a praticidade, a liberdade, a energia física; Afrodite, a beleza, a sensualidade, o amor, a ternura, a força vital; Hera, a confiança em si, a autoridade, o poder, a ambição, o apoio, a parceria; e Perséfone, a discrição, a experiência interior de crescimento, a busca espiritual, a cura.

Já imaginou se a gente prestasse mais atenção a esses aspectos simbolizados pelas deusas tão presentes no dia-a-dia de cada um de nós? Talvez vivesse de forma mais tranquila as relações interpessoais no ambiente familiar, profissional, afetivo, político, social como um todo. Repensar nossos valores para viver melhor em sociedade é uma necessidade da época atual. Então, que tal parar e pensar um pouco? Está aí o convite à reflexão.




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