
Segundo os representantes das comunidades, os jovens são muitas vezes cooptados pelo tráfico porque no subúrbio não há projeto de qualificação para adolescentes, não existem praças, quadras ou área para lazer. Em Paripe, Periperi, Nova Constituinte, Praia Grande e São Tomé de Paripe, informa a população, faltam postos de saúde, segurança nas ruas e escolas, ação efetiva da polícia - que dispõe de apenas uma delegacia na área -, configurando o completo descaso do poder público.
Além da falta de atenção da administração pública, a periferia de Salvador sofre, conforme os participantes da audiência pública, com a exposição negativa dos bairros na mídia. Segundo eles, a imprensa só “olha” para o subúrbio para noticiar crimes, mortes e tragédias potencializando a crença de que na periferia só vivem marginais.
Esta é uma situação lamentável na visão da procuradora de Justiça, Adjunta Eny Magalhães. Ela representou o procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto na audiência, e disse que o MP convidou diretores e apresentadores de programas populares para se comprometerem a não veicular imagens degradantes. Infelizmente nem todos os programas estão cumprindo o que foi acordado. Leia mais sobre a audiência em Periperi aqui. (Foto: Site do MP da Bahia)
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