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domingo, 15 de novembro de 2009

Tragédia em churrascaria de Salvador

Crime motiva novas reflexões sobre necessidade urgente do desarmamento


É nisso que dá a falta de controle rigoroso do porte de arma: mais e mais crimes praticados com revólveres e similares. Na manhã deste domingo (15) uma tragédia aconteceu numa grande churrascaria de Salvador, a Sal e Brasa, situada na Boca do Rio, como informa A Tarde On Line. Um homem chamado Gilvan tentou matar a ex-mulher, Ivanilda Macedo da Silva, de 31 anos, funcionária do estabelecimento, e depois suicidou no vestiário.

O caso chama a atenção para o sério problema da aquisição de arma, o que contribui para agravar a questão da criminalidade. Em 2005 num referendo popular o governo quis saber se a população concordava com a proibição da venda de arma de fogo e munição em todo o território nacional. Infelizmente venceu quem disse não. As vozes contra fizeram forte campanha e criaram até uma Frente Parlamentar em nome do direito da legítima defesa, como pode ser visto no cartaz divulgado na época (foto).

Passados quatro anos, percebe-se o grande equívoco. Todo dia acontecem latrocínios, homicídios e mesmo suicídios, onde os autores portavam um revólver ou armamento similar. Não há necessidade de pensar muito para perceber que isso demonstra a facilidade de aquisição e falta de maior controle do porte.

A tragédia na Sal e Brasa chama a atenção para outro aspecto: a falta de detectores de metal em ambientes de grande movimento. Possivelmente o crime na churrascaria seria evitado se os seguranças pudessem descobrir que o criminoso e suicida portava um revólver. Cabem aos governantes, parlamentares e empresariado pensar um pouco sobre essa sugestão. (Imagem: Flickr)

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