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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Qual foi a causa do apagão?

Governo tem a responsabilidade de explicar o problema e de evitar novas ocorrências

Os brasileiros, incluindo baianos do interior, acordaram nesta quarta (11) intrigados com novo apagão dez anos e oito meses depois que problema parecido complicou a vida das pessoas em diversos estados, principalmente, no Sul e Sudeste do País. Passados os transtornos da noite na escuridão - sem funcionamento de semáforos, elevadores, metrôs e mesmo telefones - uma pergunta martela: qual a causa do problema?

No governo FHC tentaram culpar os fenômenos naturais, o que foi posteriormente descartado. Desta vez as primeiras informações atraibuiam o apagão a um vendaval, versão não convincente por enquanto. O Governo Federal tem agora a responsabilidade de explicar as razões e adotar providências para que o fato não se repita.

Afinal, como foi abordado no programa Mais Você (Tv Globo) na manhã de hoje, possivelmente o Rio de Janeiro não ser escolhida para sediar as Olimpíadas de 2016, caso o apagão tivesse ocorrido antes da definição da cidade-sede das competições. Pode ser mera especulação, mas não se pode esquecer que a infra-estrutura é essencial a um evento do porte dos Jogos Olímpicos. Daí o governo não poder vacilar na questão da energia elétrica, seja vitoriosa ou não a candidata de Lula ao Planalto.

Segundo a Agência Brasil, até o final da tarde, técnicos do setor de energia elétrica trabalham para apurar as causas do apagão. Às 17h o ministro Edison Lobão se reúne com o Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico para ouvir as conclusões sobre o problema e discutir medidas para que a ocorrência se repita.

O Conselho é presidido pelo ministro de Minas e Energia e integrado por representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

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