Um empurrãozinho para motivar o fumante a esquecer o cigarro é sempre importante. Nesta semana a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde realiza algumas atividades com esse propósito. São ações educativas previstas para a próxima sexta (28) que marcam o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
O evento acontece das 8 às 12 horas, na Praça de Cajazeiras X. Os participantes vão receber materiais educativos, orientações do programa municipal de combate ao tabagismo - além de fazer exame para medição da capacidade pulmonar do fumante e ex-fumante e indicação do melhor tratamento.
Quem deseja abandonar o hábito de fumar dispõe em Salvador do Programa Municipal de Controle do Tabagismo (PMCT). Segundo a prefeitura, o serviço integra a rede de atenção básica, com unidades credenciadas no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) e profissionais capacitados em todos os distritos sanitários.
Atualmente as unidades que desenvolvem as ações do programa são a UBS São Francisco (D.S.Centro Histórico), UBS Mário Andréa (D.S.Brotas), USF San Martim (D.S.Liberdade), USF Candeal (D.S. Brotas) e UBS Mussurunga (D.S.Itapuã). No ano passado, 516 pessoas participaram dos 36 grupos nas unidades de saúde com o propósito de abandonar o cigarro.
Dados do Ministério da Saúde, com base na pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada em todas as capitais brasileiras, revelam que a capital baiana apresentou percentual de 11,5% fumantes em 2007 e 10% em 2008, entre a população acima de 18 anos. O estudo demonstrou que as mulheres fumam menos em comparação aos homens. No ano passado o numero era inferior em 4,5%.
As primeiras causas de óbito na capital e em todo o País decorrem de doenças relacionadas ou agravadas pelo tabagismo, incluindo neoplasias e doenças dos aparelhos respiratório e circulatório. Estudos revelam que mais de 80% dos tipos de cânceres de pulmão estão relacionados ao tabaco. Em Salvador, o câncer de pulmão é o mais comum e o que provoca maior número de mortes. São 17% dos óbitos por neoplasias e uma taxa de mortalidade de oito por 100 mil habitantes. (Imagem: Regis Capibaribe)
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