Quem usa o cigarro eletrônico, invenção chinesa, deve ficar atento, pois a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu formalmente o comércio e a importação do produto que era utilizado para simular o ato de fumar. A resolução publicada no Diário Oficial da União desta segunda (31) foi acertada em reunião da última terça (25).
Segundo a Agência Brasil, a proibição de produtos apresentados como alternativa ao tratamento do tabagismo é válida para todo o País. E levou em consideração a falta de comprovação científica sobre a eficácia e segurança do produto. O cigarro eletrônico nunca teve registro no Brasil.
O cigarro eletrônico foi inventado pela Golden Dragon Group. É formado por um inalador, um cartucho, um chip e uma bateria recarregável, tem aparência semelhante ao cigarro convencional e emite vapor não prejudicial à saúde. Porém análise da Organização Mundial da Saúde (OMS) constatou substâncias tóxicas envolvidas na fabricação, levando a organização a aconselhar sua proibição.
Estudos realizados pela FDA, agência equivalente à Anvisa os Estados Unidos, indicam que dispositivos do cigarro eletrônico são 1,4 mil vezes menos cancerígenos do que o cigarro convencional, mas contém produtos químicos que podem trazer danos à saúde, como o nitrosamina e dietilenoglicol, substâncias cancerígenas que servem para dar sabor ao fumo. Por isso o cigarro eletrônico também está proibido nos Estados Unidos. (Imagem: China Suppliers)
Nenhum comentário:
Postar um comentário