Como previsto, a reunião entre governo, representantes de aposentados e pensionistas, além de centrais sindicais, terminou sem consenso quanto ao reajuste dos benefícios acima de um salário mínimo proposto para 2010. As discussões vão ser retomadas no fim da tarde desta terça (25).
No encontro de hoje (24), os sindicalistas apresentaram novas propostas. Uma define o percentual de reajuste para 2010 e 2011 de quem recebe mais de um mínimo. A outra defende a inclusão na contagem do tempo o período em que o trabalhador estiver recebendo seguro-desemprego para a concessão da aposentadoria.
“Quem está desempregado não pode ficar sem contar o tempo de contribuição. Quando ele [trabalhador] fica muito tempo desempregado, não consegue somar 35 anos de contribuição”, argumenta o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, conforme registra a Agência Brasil.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS), acredita que um acordo está prestes a ser firmado. Na reunião anterior, no dia 12 deste mês, o governo condicionou o anúncio do reajuste à retirada do Congresso Nacional de quatro projetos de lei que tratam da reposição de perdas salariaissubstitutivo dos aposentados. No lugar das propostas, seria apresentado um global.
Agora, o governo aceitou apresentar um substitutivo para três projetos, incluindo o que extingue o fator previdenciário. Segundo o deputado Pepe Vargas (PT -RS), relator do projeto pelo fim do fator previdenciário, ficaria de fora do substitutivo o Projeto de Lei 4434, que prevê a concessão de aumentos retroativos aos aposentados (Foto: Antonio Cruz/Abr)
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