É grande o número de mulheres precisando de apoio para viver a feminilidade de forma plena. Na Bahia, a psicoterapeuta/psicanalista Maria Fortunato orienta grupos com esse interesse (ver depoimentos abaixo). E, no dia 1º de outubro, das 19h30 às 21h30, ela estará em Maceió onde faz a palestra O desejo e a falta - o que move nossas ações?, no Centro de Crescimento Humano, localizado na Rua Antonio Procópio, 162.Alagoana de nascimento e um tanto baiana pelo tempo de residência em Salvador, Maria Fortunato convida, para o encontro, mulheres que desejam legitimar o devido lugar do feminino no espaço social. A experiência profissional de anos, aliada ao estudo intenso do assunto – Vivendo a Plenitude da Feminilidade -, levou a psicoterapeuta/psicanalista a perceber a dificuldade da mulher para se situar enquanto sujeito na relação com o outro.
Desafio da mulher
Pós-graduada em Psicologia Conjugal e Familiar, Constelações Familiares e Freqüências de Brilho, ela explica a importância de se vivenciar naturalmente a transformação da menina em mulher a partir da fala e da escuta sobre o amor, maternidade, sexualidade, desejo, sacralidade do corpo e gratidão. Esse apoio, lembra, favorece o crescimento saudável e o amparo necessário para a construção de suas famílias e da relação do casal.
“É possível ser feminina e forte, usar a inteligência, criatividade e alegria, exercitar a sabedoria, compartilhar e expressar a subjetividade. O desafio é aprender a sair do lugar que o outro a colocou”, ressalta. Ela adianta alguns tópicos da palestra citando a motivação das mulheres para potencializar a feminilidade, um grande legado. “Ao longo da vida nos dissociamos disso”, diz e indaga: “Quantas de nós priorizamos cumprir os papéis que a sociedade nos cobra, ao invés de viver experiências favoráveis ao nosso crescimento, nosso bem-estar e felicidade?”
Inversão de valores
Expostas aos efeitos da ansiedade em relação ao olhar social, as mulheres foram condicionadas a determinados estereótipos para se sentirem aceitas, gerando angústia, inversão de valores sociais, incapacidade de diferenciar sensações e sentimentos. Daí surgem tensão corporal, distúrbios do sistema reprodutivo, distância nos relacionamentos, principalmente no campo do amor e da sexualidade.
Em consequência da dificuldade para lidar com esses problemas, muitas vezes, é preciso o suporte terapêutico. Ciente dessa necessidade, Maria Fortunato orienta trabalhadoras em organizações empresariais, onde realiza palestras, e faz atendimento individual ou em grupo no consultório de Salvador. Outra possibilidade é a consultoria de orientação psicanalítica.
Depoimentos:
ACS, 40 anos, casada, dois filhos:
“Hoje me sinto mais plena e mais inteira... simplesmente mulher. Mais mulher a partir de uma percepção melhor do 'ser feminino', me reconhecendo e me aceitando melhor”.
HO, 55 anos, divorciada, duas filhas
“Compartilhar minhas experiências foi mais fácil do que imaginava. O trabalho continua vivo nas reflexões de cada dia e no pedacinho de cada uma que passou a fazer parte de mim”.
LVF, 35 anos, solteira
“Por falta de um referencial feminino, as coisas mais simples passaram a ser muito úteis, como observar o grupo se maquiando, utilizando os acessórios e os colares maravilhosos”.
SERVIÇO
O que: Palestra O desejo e a falta - o que move nossas ações? (Vagas limitadas)
Palestrante: Psicoterapeuta/Psicanalista Maria Fortunato
Quando: 1º de outubro de 2009
Horário: Das 19h30 às 21h30
Local: Centro de Crescimento Humano (Rua Antonio Procópio, 162)
Contato: 3241-2541
Atualizada novamente em 29 de setembro de 2009, às 12h09
Matéria atualizada no dia 31 agosto de 2009 às 17h53
Sou alagoana e conheço o trabalho da psicoterapeuta Maria Fortunato. Tenho certeza que esse trabalho será de fundamental importância para as mulheres alagoanas e, desde já, desejo muito sucesso nesse encontro conosco.
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