É chocante a banalidade da morte hoje em dia. As agressões no trânsito ceifam vidas. O crime, infelizmente, virou coisa corriqueira: dentro de casa, no vizinho ao lado, na escola, nos barracos da favela, nos espigões da classe alta. Na cidadezinha, na metrópole, a vida não tem prioridade, infelizmente.
Inovação, ciência, tecnologia são as palavras de ordem do mundo atual. Mas e o ser humano em sua essência como fica nesse contexto? O tema quase sempre aparece em segundo lugar no debate contemporâneo. E o noticiário, em geral, reflete a situação. Seja no Brasil ou em âmbito internacional, aparecem na mídia acidentes os mais diversos e crimes de modalidades variáveis, incluindo a pedofilia.
A violência cresce de forma assustadora diariamente, mas são poucas as iniciativas voltadas para a mobilização do conjunto da sociedade pela paz em todos os ambientes: político, familiar, escolar... Não sei se é o caso de cobrar algo assim do governo porque o interesse da maior parte dos mandatárias é o próprio umbigo.
Já a mídia não só pode como deve fazer campanhas sistemáticas em defesa de uma vida melhor para a atual e futuras gerações. A internet, com as suas variadas possibilidades, é um recurso fundamental para o sucesso de um apelo como esse. Penso até num slogan: "Eu estou fazendo a minha parte em nome da paz. E você?" (Foto: Regis Capibaribe)
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