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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Governo começa indenização de famílias da Via Expressa

A obra é apresentada como solução para congestionamentos ao longo dos 4,2 quilômetros do trecho
Até 2011, todos os 771 imóveis situados no trajeto da Via Expressa Baía de Todos os Santos devem estar desapropriados, compreendendo indenizações calculadas em R$ 49,2 milhões. Três famílas já foram indenizadas e mudaram de endereço, segundo o diretor de Operações da Conder e coordenador-executivo do projeto, Armindo Gonzalez.

O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área de infraestrutura e logística. Com investimentos de R$ 381 milhões, a Via Expressa fará a ligação da BR-324 ao Porto de Salvador. Os recursos são oriundos do Governo Federal e contrapartida do Governo da Bahia. Segundo a Agecom, os trabalhos foram iniciados no dia 20 de agosto com interdições na rodovia. A conclusão está prevista para 2011.

O governo anuncia a Via Expresa como solução definitiva para os congestionamentos ao longo dos 4,2 quilômetros do trecho. O propósito é construir um acesso moderno e seguro ao transporte de cargas - que atualmente utiliza as avenidas San Martin, Bonocô ou Suburbana - e criar outras opções para os 62 mil veículos que vão utilizar as novas faixas da via.

A obra tem outro apelo ao ser considerada a maior intervenção viária dos últimos 30 anos em Salvador. Além de oferecer novo acesso para a Cidade Baixa, deve proporcionar a melhoria da circulação de veículos, garantindo assim maior acessibilidade e integração com o sistema viário existente, utilizando túneis, passarelas, viadutos, ciclovias, entre outra soluções.

Das 771 unidades a serem desapropriadas 75% tem cadastro físico, ou seja, estrutura especificada, indicando quantidade de cômodos, área e tipo de piso. Outras 21% estão em processo de negociação. Os dez bairros situados no entorno da via foram diagnosticados socialmente, o que permitiu gerar cadastro contendo o número de famílias e de comerciantes existentes no local.

Ficou constatado que as famílias da Baixa de Quintas, Estrada da Rainha e Dois Leões poderiam ser inscritas no programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. Dessas, 136 estão inscritas no programa por terem salários que variam de 0 a três mínimos. Equipes de engenheiros e arquitetos da Conder também estão desenvolvendo projetos habitacionais para abrigar famílias no próprio entorno da via. Leia mais aqui. (Foto:Arisson Marinho/Agecom)

Matéria atualizada em 02/09/2009 às 18h31



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