Até 2011, todos os 771 imóveis situados no trajeto da Via Expressa Baía de Todos os Santos devem estar desapropriados, compreendendo indenizações calculadas em R$ 49,2 milhões. Três famílas já foram indenizadas e mudaram de endereço, segundo o diretor de Operações da Conder e coordenador-executivo do projeto, Armindo Gonzalez.
O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área de infraestrutura e logística. Com investimentos de R$ 381 milhões, a Via Expressa fará a ligação da BR-324 ao Porto de Salvador. Os recursos são oriundos do Governo Federal e contrapartida do Governo da Bahia. Segundo a Agecom, os trabalhos foram iniciados no dia 20 de agosto com interdições na rodovia. A conclusão está prevista para 2011.
O governo anuncia a Via Expresa como solução definitiva para os congestionamentos ao longo dos 4,2 quilômetros do trecho. O propósito é construir um acesso moderno e seguro ao transporte de cargas - que atualmente utiliza as avenidas San Martin, Bonocô ou Suburbana - e criar outras opções para os 62 mil veículos que vão utilizar as novas faixas da via.
A obra tem outro apelo ao ser considerada a maior intervenção viária dos últimos 30 anos em Salvador. Além de oferecer novo acesso para a Cidade Baixa, deve proporcionar a melhoria da circulação de veículos, garantindo assim maior acessibilidade e integração com o sistema viário existente, utilizando túneis, passarelas, viadutos, ciclovias, entre outra soluções.
Ficou constatado que as famílias da Baixa de Quintas, Estrada da Rainha e Dois Leões poderiam ser inscritas no programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. Dessas, 136 estão inscritas no programa por terem salários que variam de 0 a três mínimos. Equipes de engenheiros e arquitetos da Conder também estão desenvolvendo projetos habitacionais para abrigar famílias no próprio entorno da via. Leia mais aqui. (Foto:Arisson Marinho/Agecom)
Matéria atualizada em 02/09/2009 às 18h31
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