Exposição "Do Fuxico ao Fashion" continua até o dia 5 no Palacete das Artes Rodin
Do Fuxico ao Fashion, mostra que reúne trabalho de bordadeiras e rendeiras da Península Itapagipana e do Subúrbio Rodoviário de Salvador, pode ser apreciada no Palacete das Artes Rodin (Graça) até 5 de setembro. A exposição resulta do projeto Incubadoras de Núcleos Associativos Produtivos do Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social da UFBA (Ciags), com apoio do Sebrae Bahia, MCT/Finep, Fapesb, Fundação Cultural do Estado a Bahia e Fapex.
A mostra foi aberta no dia 27 de agosto. Emocionada, a bordadeira Ediléa Gonçalves acompanhava o desfile de apresentação das peças. Ela e outras costureiras de cinco associações da Península de Itapagipe, que integram o projeto, vislumbravam ali a oportunidade de obter melhor rendimento financeiro com seus trabalhos, que ganhavam mais visibilidade e novo status.
Da produção informal de artesanato para subsistência, o trabalho das bordadeiras e rendeiras evoluiu introduzindo o fuxico (técnica de bordado) na moda, combinando a delicadeza das rendas e bordados à elegância dos tecidos e roupas de corte fino. “Ao trabalharmos com artesãos e artesanato de raiz, tentamos nos aproximar de propostas já formuladas pioneiramente por Lina Bo Bardi e Rômulo Almeida, de ressignificar a cultura com recursos contemporâneos”, conta a professora Tânia Fischer, coordenadora do Ciags.
De acordo com a Agência Sebrae de Notícias Bahia, pesquisas feitas na península, que integra 14 bairros (Uruguai, Ribeira, Bonfim, Monte Serrat, Dendezeiros, Bairro Machado, Alagados, Vila Rui Barbosa, Massaranduba, Baixa do Petróleo, Calçada, Mares e Roma), apontaram a força da produção têxtil da região. Nos anos 40, Itapagipe foi um pólo industrial forte em Salvador, com destaque no ramo de confecções. Mas na década de 70 uma crise econômica provocou a falência das indústrias locais.
As bordadeiras e rendeiras produziram bolsas, coletes, boleros adornados com fuxicos de shantug, seda e brocal, detalhes em crochê com linha metalizada ou o tradicional ponto “bico de periquito” – quatro pequenos fuxicos que formam um novo fuxico. Todas as peças são feitas a partir de jeans e brim. (Fotos: Agência de Notícias Sebrae Bahia)
Do Fuxico ao Fashion, mostra que reúne trabalho de bordadeiras e rendeiras da Península Itapagipana e do Subúrbio Rodoviário de Salvador, pode ser apreciada no Palacete das Artes Rodin (Graça) até 5 de setembro. A exposição resulta do projeto Incubadoras de Núcleos Associativos Produtivos do Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social da UFBA (Ciags), com apoio do Sebrae Bahia, MCT/Finep, Fapesb, Fundação Cultural do Estado a Bahia e Fapex.
A mostra foi aberta no dia 27 de agosto. Emocionada, a bordadeira Ediléa Gonçalves acompanhava o desfile de apresentação das peças. Ela e outras costureiras de cinco associações da Península de Itapagipe, que integram o projeto, vislumbravam ali a oportunidade de obter melhor rendimento financeiro com seus trabalhos, que ganhavam mais visibilidade e novo status.
Da produção informal de artesanato para subsistência, o trabalho das bordadeiras e rendeiras evoluiu introduzindo o fuxico (técnica de bordado) na moda, combinando a delicadeza das rendas e bordados à elegância dos tecidos e roupas de corte fino. “Ao trabalharmos com artesãos e artesanato de raiz, tentamos nos aproximar de propostas já formuladas pioneiramente por Lina Bo Bardi e Rômulo Almeida, de ressignificar a cultura com recursos contemporâneos”, conta a professora Tânia Fischer, coordenadora do Ciags.
De acordo com a Agência Sebrae de Notícias Bahia, pesquisas feitas na península, que integra 14 bairros (Uruguai, Ribeira, Bonfim, Monte Serrat, Dendezeiros, Bairro Machado, Alagados, Vila Rui Barbosa, Massaranduba, Baixa do Petróleo, Calçada, Mares e Roma), apontaram a força da produção têxtil da região. Nos anos 40, Itapagipe foi um pólo industrial forte em Salvador, com destaque no ramo de confecções. Mas na década de 70 uma crise econômica provocou a falência das indústrias locais.
As bordadeiras e rendeiras produziram bolsas, coletes, boleros adornados com fuxicos de shantug, seda e brocal, detalhes em crochê com linha metalizada ou o tradicional ponto “bico de periquito” – quatro pequenos fuxicos que formam um novo fuxico. Todas as peças são feitas a partir de jeans e brim. (Fotos: Agência de Notícias Sebrae Bahia)
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